Aluá de abacaxi | Bebida fermentada e deliciosa
Conheça o Aluá de abacaxi é uma bebida fermentada de origem indígena que também foi muito consumida pelos portugueses e escravos, ela é feita a partir da fermentação de abacaxi e também de milho moído. Segundo algumas fontes, a bebida virou mania durante o reinado de Dom Pedro I e depois foi deixada de lado com a chegada dos ponches.
Hoje o Aluá se faz presente no Norte e Nordeste do Brasil. Sendo que existem variações no preparo em cada região, a bebida costuma ser servida em rituais de fé, como novenas e festas de padroeiras.
Essa bebida fica diferente daqueles sucos de casca de abacaxi tradicionais, pois o cravo e o gengibre conferem sabor e aromas especiais e o fato de ser uma bebida fermentada, muda completamente o resultado. Vale a pena fazer em casa!
Aluá de abacaxi
Você gosta de bebidas refrescantes? Então veja outras ideias que selecionei para você Chá gelado caseiro de laranja, Vitamina de iogurte com melancia e morango e Suco de abacaxi, gogi berry, ameixa e couve.
- Casca de dois abacaxis maduros e lavados
- 2l de água filtrada
- 1 xícara de açúcar mascavo
- 7 cravos-da-índia
- 1 colher (chá) de gengibre ralado
- Em um recipiente de vidro (pote) coloque as cascas de abacaxi e a água.
- Cubra com um pano limpo, amarre com elástico ou barbante para fechar bem.
- Deixe descansando, fora da geladeira, em local seco e arejado por 8 horas.
- Depois desse tempo, coloque o açúcar mascavo, os cravos, o gengibre e mexa bem.
- Cubra novamente e deixe descansando fora da geladeira por mais 8 horas.
- Coe a bebida e descarte os ingredientes sólidos.
- Coloque o líquido em uma jarra e leve para a geladeira até a hora de servir o seu aluá de abacaxi.
Você fez o aluá de abacaxi?
Então me conte o que achou do resultado. Se puder, deixe seu comentário lá no final desse post e avalie dando a quantidade de estrelas que essa receita merece. A sua opinião é muito importante para mim e principalmente, para os outros leitores que chegam até esse post.
Gosto muito. Tenho descendência Índia. Tomava muito quando tinha festas junina.
Olá Cotrim!
Que alegria saber que você conhece e espero que a minha versão respeite a origem da receita.
Abraço
Minha querida sogra fazia muito bem lá em Rio Branco-AC. Todo mundo bebia e elogiavam o sabor e refrescância.
Que legal que você conhece o Aluá, é uma bebida deliciosa e cheia de história
Abraço
Boa noite, tudo bem?
Pois é, eu sempre fiz aluá, sou de Manaus, é uma receita passada pela minha mãe. Sempre que preparo e bebo, sinto uma nostalgia. Vou fazer conforme a tua receita. Muito obrigado.
Olá Jorge!
Que bacana esse teu retorno! Espero que você aprove a minha receita,
Um grande abraço
Aprendi com meu pai que era nordestino. Faço apenas com as cascas e água. Coloco num recipiente fechado e esqueço. Depois de vários dias, às vezes mais de uma semana, abro o recipiente – a mistura já está bastante fermentada, coloco no liquidificador, côo e guardo o xarope resultante na geladeira. Para beber, misturo uma pequena quantidade com água e açúcar (ou adoçante) a gosto numa jarra e vou bebendo como água, quando tenho sede. Assim, ele dura bastante e é um refresco muito bom.
Vou experimentar colocando cravo e gengibre da próxima vez.
Olá José Augusto!
Como é boa essa troca, adorei receber essas ricas contribuições.
Muito obrigada mesmo, adorei e espero que goste da versão com cravo e gengibre.
Abraço
Também fazíamos na fazenda quando eu era criança e agora estou resgatando.
Que legal Julia! É muito bom saber e fico feliz por ajudar a resgatar.
Abraço
Faço com com as cascas e açúcar, já fica muito bom. Acho que o cravo e o gengibre são muito fortes. Aqui em casa fica muito mais que 8 horas . Quase 1 semana . Fica muito bom….
Olá André!
Legal que você faz sem as especiarias, dica valiosa para quem também acha forte.
Obrigada por compartilhar sua experiência.
Beijo
Aluá e Tepache são a mesma bebida?
Olá!
Não conhecia pelo nome de tepache, mas dei uma pesquisada e parece sim que é a mesma bebida.
Bom saber.
Abraço
Interessante a receita. Desde criança faço para mim, toda vez que compro abacaxi. Mas não essa receita. Faço uma forma mais simples, usando apena abacaxi e água. Também deixo fermentar por mais tempo que o da sua receita. Normalmente deixo 1 dia e meio, depende do calor. Gosto quando está começando a ficar gasoso. Mas realmente achei interessante a receita, terei apenas que adaptar a parte do açúcar, pois sou diabético. Costumo adoçar o meu com stévia ou xilitol. Gostei também da ideia do cravo e do gengibre, vou experimentar acrescentando os dois na próxima vez que fizer.
Olá Vinicius.
Que legal!! Obrigada por compartilhar conosco sua experiência. Sobre a adaptação é possível sim usar adoçante culinário de sua preferência desde que, ajustando as proporções conforme instruções do fabricante.
Se você já fez, volte e conte o resultado. Eu vou adorar saber.
Abraços
Conheci a bebida lendo “Capitães da areia”, do Jorge Amado, e fiquei com muita vontade de experimentar. Esta receita parece ser deliciosa para os dias de calor. Com certeza irei fazer e experimentar!
Que legal!! Li esse livro, há muitos anos e não lembrava de ter visto a bebida, boa leitura para se resgatar.
É uma bebida legal de se fazer, é deliciosa e cheia de história.
Obrigada
Adorei! Preparei para comemorar meus 6 meses de namoro com minha namorada e ficou incrível. Apenas troquei o açúcar mascavo por açúcar branco comum (por questões de preço mesmo kkkk) mas ficou muito bom do mesmo jeito.
Obrigado pela receita! =)
Oi Alex!
Obrigada pelo retorno e confiança.
Abraço
Conhecia de nome, mas nunca bebi. Vou fazer e espero que fique bom!
Obrigado!
Olá João!
Depois me conta se gostou.
Um abraço
Tenho vários tipos de licores, esse não conheço mas vou fazer hoje mesmo por coincidência Tenho todos os ingredientes.
Olá Jailton!
Espero que você tenha feito e aprovado o resultado.
Abraço
A receita da bebida é ótima, inclusive irei fazer, mas temos que começar a exercitar uma linguagem menos agressiva quando se trata da história dos negros aqui no Brasil. Eles foram escravizados mas são descendentes de filósofos, monarcas, líderes religiosos e por aí vai.
Caro João!
Peço gentilmente que releia o meu post. Perceba que o foco dele é 100% na receita.
Eu apenas cito os escravos, pois a bebida faz parte da história, mas eu jamais usaria linguagem agressiva, até pq a minha forma de escrever é positiva e sempre respeitosa, seja com que for, respeito se faz presente sempre.
Um abraço
Que legal! Vou fazer 🙂 Minha mãe sempre fazia em época de São João. Acho que ela usava cravo e canela, mas vou testar com gengibre que gosto muito.
Oi Mônica!
Que bom que você conhece o aluá.
Espero que você aprove o resultado.
Vou fazer, obrigado pela dica.
Oi Marcelo!
Espero que você faça e goste do resultado.
Abraço
Uma delícia, a receita é perfeita.
Oi Edna!
Obrigada pelo carinho, que bom que você fez e aprovou essa receita.
Obrigada
Vou fazer. Mas lembro que minha vó fazia e o tempo de fermentação era maior que 8 horas. Vou testar.
Olá Delcineia!
Espero que fique parecido e depois me conta como ficou.
Um beijo
Não gostei, precisa melhorar!
Nossa! Não gostou exatamente do que? Você conhece a bebida? Testou? Qual a sua sugestão para melhorar.
A crítica é livre, mas você pode elaborar um pouco mais, pois essa crítica rasa não é muito construtiva.
Abraço
Vou fazer agora lembrar o tempo que meu pai fazia espero que saia igual ao do meu pai
Oi Cícero!
Acho difícil que seja igual mesmo, pois nas nossas memórias afetivas, as receitas dos nossos pais são sempre melhores e únicas.
Mas espero de coração, que o Aluá possa te ajudar a resgatar boas lembranças.
Um abraço